Grupo.
Palavra simples mas de um contexto tão complexo. Só pelo fato de se tratar do conjunto de pessoas unidas num único propósito (objetivo comum), justifica bem o que quero dizer.
Quando o assunto é "PESSOAS", um leque infinito se abre e diversos tópicos são colocados em pauta. O que torna tudo muito complicado. Sempre!
A ideia de conviver e ter que lidar com pessoas que possuem opiniões contrárias às suas, com personalidades incrivelmente diferentes, não é fácil. Apenas necessário. Essas diferenças ao mesmo tempo que são fontes de conflitos, são fontes de boas ideias. Por isso, no fundo, vale a pena!
Não existe GRUPO quando seus componentes não possuem uma relação e um objetivo comum ali dentro. Se fosse dessa forma, qualquer fila poderia ser considerada como um grupo, ou um conjunto de pessoas andando em locais públicos. E é justamente nesse sentido que um grupo de pessoas, reunidos por um objetivo comum, deve se pautar para progredir e alcançar resultados satisfatórios. Sendo assim, estar em grupo requer tolerância, disciplina, presença efetiva, expressão de opiniões relacionadas ao assunto exposto, e, acima de tudo, respeito mutuo.
Quando se está em reunião, tudo que cerca deve ser temporariamente esquecido, e a partir de então, é necessário estabelecer um foco. Não adianta estar presente apenas de corpo. Quando isso se tornar algo inevitável, o ideal é tentar concentrar-se, caso seja impossível, é melhor ausentar-se de fato, pois tudo aquilo que possa perturbar a concentração de quem está ali presente, é totalmente dispensável.
Além disso, é interessante observar que nem sempre todas as pessoas de um grupo são necessariamente amigas, parceiras. Essa situação é mais comum do que se imagina. Isso não significa de maneira nenhuma que essas pessoas devem se evitar nas reuniões assim como fazem fora dela muitas vezes, pelo contrário, no grupo deve existir uma realidade paralela, em que as desavenças são temporariamente esquecidas pois o foco se tornou outro, e para alcança-lo plenamente, todos são necessários, a colaboração de cada um é de suma importância, e se nem todos se entregarem, os resultados serão gravimente comprometidos, até porque, as decisões que partem do grupo, devem necessariamente condizer com a opinião de todos os membros, nem que seja por consenso, desde que todos tenham participado dele.
Grupos também são compostos por fases. Existirão conflitos, situações extremamente delicadas, momentos alegres, tristes, engraçados, nostálgicos, tensos, enfim, são infinitas as possibilidades, e é por esse motivo que o tempo inteiro, o grupo deve buscar primeiramente o equilibrio. Assim, tudo se torna agradável e possível.
Para finalizar, é importante frizar - de todos os acontecimentos dentro de um grupo, deve-se retirar das mais diversas experiências, aprendizados. Dessa forma, evitamos erros, repetimos acertos, acumulamos e compartilhamos conhecimentos, olhamos pelo lado divertido das situações, assim tudo passa a fluir numa naturalidade que a participação do indivíduo naquele aglomerado se torna cada vez mais prazerosa.
Não devemos estar em grupos por pura obrigação, onde não nos sentimos bem, devemos estar onde gostamos, onde queremos realmente estar. E acredito que se levarmos essa reflexão em consideração e a colocarmos em prática em qualquer grupo que vamos ou já participamos, não haverá motivos de desagrado a ninguém.
